O resgate foi uma operação conjunta do capitão do Porto e comandante local da Polícia Marítima de Cascais e dos Bombeiros Voluntários da Ericeira, na sequência de um alerta do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa.

Ao chegarem ao local, os Bombeiros Voluntários da Ericeira iniciaram as manobras de suporte básico de vida, que se estenderam pelo tempo possível, atendendo às difíceis condições de acesso e de permanência no local, uma vez que também a maré se encontrava a subir, adianta a AMN, em comunicado.

“Estas condições, além de impedirem os técnicos do INEM de se deslocarem ao local, colocavam em causa a permanência dos restantes intervenientes, em segurança”, acrescenta.

O organismo refere que, após cerca de 45 minutos em manobras cardiorrespiratórias, foi decidida a retirada do pescador do local, já sem vida.

O corpo foi deslocado para as imediações, na areia, o que permitiu o seu resgate por via marítima, com recurso à mota de salvamento marítimo e a elementos da Estação Salva-vidas da Ericeira.

A operação contou ainda com participação de uma equipa de elementos da GNR e de dois militares destacados em reforço da vigilância de praias não vigiadas, a atuar na área da jurisdição da Capitania do Porto de Cascais, no âmbito do Programa "Seawatch".

O corpo do pescador lúdico e todos os recursos desta operação foram direcionados para o portinho de pesca da Ericeira, onde foi declarado o óbito pelos elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica.

O corpo foi posteriormente encaminhado para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses Legal de Torres Vedras, também no distrito de Lisboa.