No final de um encontro com o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, na sede nacional dos sociais-democratas, Rio foi questionado se os resultados das presidenciais - em que o líder do Chega, André Ventura, alcançou o terceiro lugar e 11,9% dos votos - poderiam obrigar a uma mudança de estratégia do centro-direita.

“Se estão à espera que vá fazer agora um discurso à direita e violento para ir tentar captar uns votos que vêm com esse discurso violento à direita, esse não é o discurso do PSD, muito menos o meu. Teria então o PSD de ter um líder diferente para se colocar lá à direita. Era capaz era de perder os votos moderados… “, respondeu Rio.

O líder social-democrata admitiu que pode haver “pormenores de ordem tática” a acertar, mas assegurou que “a estratégia e a ideologia não mudam”.

“Não podem esperar que um líder do PSD desate com um discurso radical à direita. Eu não estou na política a qualquer preço, para qualquer discurso. Temos um espaço e o nosso espaço é, sobretudo, ao centro”, acrescentou.

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