Robert De Niro e Grace Hightower casaram-se em 1997, tiveram um primeiro filho no ano seguinte e separaram-se em 1999. Dois anos depois, em 2001, o ator interpôs uma ação pela custódia legal do filho, mas três anos mais tarde, em 2004, o casal acabaria por se entender, desistindo do divórcio e renovando os votos de casamento. Em 2011, tiveram uma segunda filha, atualmente com 8 anos, e quando se separaram, em 2018, repetiu-se a ação em tribunal interposta por De Niro pela custódia conjunta da filha.

Agora, dois anos depois da separação - mas não do divórcio, já que ambos continuam casados por não terem chegado a acordo sobre os termos - , o casal enfrenta-se numa nova questão legal, mas por razões financeiras. Devido à pandemia, De Niro alega ter uma quebra de rendimento que não lhe permite manter a mesada de 100 mil dólares - através de cartão de crédito - acordada com a ex-mulher, tendo baixado o valor para metade (50 mil dólares, o equivalente a 44 mil euros).

Em tribunal, a advogada do ator explicou a necessidade do corte na mesada pela descida de rendimentos, afirmando que “com sorte” De Niro talvez consiga ganhar 7,5 milhões de dólares este ano.

Além dos rendimentos como ator, De Niro tem um conjunto de investimentos, nomeadamente na restauração e na hotelaria - e serão estes os mais afetados pela atual conjuntura económica. A cadeia de restaurantes Nobu terá registado prejuízos de quase 5 milhões de dólares entre abril e maio e um dos hotéis que o ator detém está fechado.