A decisão foi emitida pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) e publicada hoje em Diário da República.
Nas publicações lê-se que as autorizações de “exploração de serviços aéreos regulares extra-União Europeia” nas rotas Lisboa/Recife/Lisboa e Lisboa/São Salvador/Lisboa/ foram revogadas “com efeitos imediatos”.
Segundo o despacho que autorizou aquelas ligações, de abril de 2012, a companhia aérea teria de “assegurar um mínimo de 52 frequências anuais” entre os destinos.
Hoje, também foi autorizada a "exploração de serviços aéreos regulares na rota Ponta Delgada/Londres/Ponta Delgada", operadas pela SATA, lê-se em Diário da República.
A rota irá ligar o aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, à capital inglesa, Londres.
Em 14 de junho, foi revelado que a transportadora aérea Azores Airlines, que pertence ao grupo SATA, iria cancelar 10 ligações aéreas entre Toronto, no Canadá, e as ilhas de São Miguel e da Terceira, nos Açores, devido à reduzida procura.
Em 07 de junho, foi anunciado que a companhia aérea açoriana SATA iria reforçar o número de voos e de lugares em algumas ligações interilhas, em junho, e nas ligações de Lisboa ao Faial e ao Pico, entre finais de julho e setembro.
Em maio, o Governo Regional confirmou que a transportadora aérea SATA já devolveu 76 milhões de euros aos Açores, na sequência das investigações realizadas pela Comissão Europeia sobre as injeções de capital público realizadas entre 2017 e 2020.
As dificuldades financeiras da SATA perduram desde, pelo menos, 2014, altura em que a companhia aérea detida na totalidade pelo Governo Regional dos Açores começou a registar prejuízos, entretanto agravados pela pandemia de covid-19.
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