“Bem ou mal, cada um terá a sua opinião, os CTT foram privatizados e, portanto, neste momento, a gestão dos CTT é da responsabilidade privada e assim deve continuar”, defendeu Rui Rio.

Para o líder social-democrata, que falava aos jornalistas depois de uma visita ao Hospital de Évora, eventuais reformas ou mudanças nos CTT cabem à administração da empresa.

“Qualquer reforma que tenham de fazer, porque é menos rentável ou é mais rentável” ou porque a empresa “se meteu num setor em que não se devia ter metido” - os CTT entraram para o setor bancário -, “isso é da responsabilidade dos acionistas privados, da administração privada”, argumentou, insistindo: “Não vejo razão para alterar nada”.

O presidente do PSD falava aos jornalistas após uma visita, que durou mais de duas horas, ao Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), onde esteve reunido com a administração da unidade hospitalar.

Também durante a manhã de hoje, a eventual renacionalização dos CTT foi matéria abordada na Assembleia da República, pelo PCP, BE e “Os Verdes”, durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro, António Costa.

O chefe do Governo afirmou que a situação dos CTT é "muito diferente" da situação da TAP, da Carris e dos STCP e defendeu que o Estado deve cumprir o contrato de concessão aos privados até ao fim, cabendo à entidade reguladora a fiscalização.