“Eu gostaria que, quer para as legislativas, quer para as europeias, o clima de campanha eleitoral fosse o mais adiado possível, porque acho que é mau para Portugal se os partidos entram cedo de mais num clima de pré-campanha”, avaliou.
Em Salzburgo, onde se deslocou para participar na reunião do Partido Popular Europeu (PPE), e com Paulo Rangel, o atual líder da delegação do PSD ao Parlamento Europeu, ao seu lado, Rui Rio disse pretender gerir de forma coerente o dossier do cabeça de lista às eleições europeias, tentando que o clima de pré-campanha, “que vai existir”, aconteça “o mais para a frente possível”.
“Nós temos eleições legislativas daqui a um ano, as europeias em maio, se entrarmos em pré-campanha agora estamos um ano em campanha pré-eleitoral. Para Portugal é mau. Eu procurarei gerir os momentos de acordo com este princípio, que eu acho vital”, reforçou, antecipando, contudo, que este anúncio não acontecerá a “um ou dois meses” das eleições marcadas para maio.
Perante a insistência dos jornalistas sobre o tema, o líder social-democrata admitiu que a escolha do cabeça de lista do PSD às europeias é algo que lhe vem à cabeça “de vez em quando”.
“Se não me viesse à cabeça, lá tratariam de me meter na cabeça para eu pensar”, concluiu, sem querer alongar-se sobre se haverá ou não alterações no elenco de eurodeputados: “logo se verá”.
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