“Durante toda a operação de luta contra o terrorismo na Síria demos especial atenção à reconciliação entre os lados e à concessão de ajuda humanitária aos sírios”, afirmou Ígor Konashenkov.
"Já o Departamento de Estado [dos EUA] - acrescentou - não entregou aos sírios que tanto o parecem preocupar nem uma única migalha de pão”.
O general russo salientou que, nos últimos meses, as tropas russas forneceram aos civis sírios mais de 100 toneladas de alimentos, medicamentos e artigos de primeira necessidade.
“E receberam isto todos os habitantes de Alepo, sem diferenças entre a parte oriental ou ocidental”, precisou.
Konashenkov reagia assim às críticas do Departamento de Estado norte-americano, que pôs em causa a utilidade das tréguas para fins humanitários declaradas pela Rússia, a última das quais ocorreu no sábado e na sequência da qual Moscovo acusou os ‘jihadistas’ de ferirem dois militares russos e dois sírios ao atacarem com armamento pesado os corredores humanitários criados pelo exército russo.
Na semana passada o presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou a petição do exército para retomar os bombardeamentos contra as posições ‘jihadistas’, mas advertiu que, “em caso de extrema necessidade”, a Rússia “reserva-se o direito de utilizar toda a força e todos os recursos ao seu alcance para ajudar o exército sírio”.
A aviação russa e síria suspenderam os bombardeamentos contra Alepo a 18 de outubro, dois dias antes do início de uma primeira pausa humanitária de três dias.
Terminada essa pausa, a 22 de outubro, o exército retomou os combates, mas aviação russa não chegou a reiniciar os voos e manteve-se a uma distância de dez quilómetros da cidade.
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