Vladimir Putin já tinha ordenado em julho a redução de diplomatas norte-americanos a trabalhar na Rússia na sequência de novas sanções económicas dos Estados Unidos.

Em julho, o presidente russo afirmou que “755 pessoas deviam abandonar as suas atividades na Rússia” a partir de 1 de setembro, reduzindo a 455 os efetivos do pessoal das embaixadas e consulados norte-americanos e dos consulados em território russo, igualando assim o número de funcionários russos que trabalham nos EUA.

Moscovo quer obter a paridade com o pessoal diplomático russo nos Estados Unidos – 455 pessoas, incluindo 155 que trabalham para a missão diplomática russa na ONU.

"Se falarmos de paridade absoluta (...), é 455 menos 155 (…). Então temos o direito de tomar uma decisão sobre esse número de diplomatas americanos", disse hoje Vladimir Putin.

Moscovo respondia assim às novas sanções aprovadas esta semana pelo Congresso norte-americano.

A Casa Branca já anunciou que o Presidente norte-americano, Donald Trump, assinará o novo pacote de sanções contra a Rússia, que entre outras medidas, ameaça castigar as empresas de países terceiros que invistam na construção ou manutenção das infraestruturas russas para o transporte de hidrocarbonetos.

Caso seja aplicada, esta medida prejudicaria várias empresas da União Europeia, que participam, inclusivamente com capital acionista, em vários gasodutos que unem a Rússia com os países europeus”.