"Um militar morreu e 27 tripulantes foram declarados desaparecidos", enquanto outros 396 foram retirados da embarcação, disse o ministério, citado por agências de notícias russas.

Esta é a primeira vez que é admitida oficialmente a perda de vidas no naufrágio.

Anteriormente, o portal independente russo Meduza, que citava fontes não identificadas, referia a existência de pelo menos 37 mortos no naufrágio do cruzador russo.

A bordo do navio - que de acordo com fontes militares ucranianas naufragou, na semana passada, após ter sido atingido por dois mísseis "Neptune" - estavam cerca de 500 pessoas e destas uma centena ficou ferida.

Horas antes do naufrágio, Kiev tinha relatado várias explosões no navio russo, causadas pelo impacto dos mísseis ucranianos.

Segundo o Ministério da Defesa russo, o navio de guerra sofreu “um intenso incêndio e subsequente detonação de munição” e, embora “tenha sofrido sérios danos”, a tripulação foi retirada.

Houve uma tentativa de rebocar o cruzador, um símbolo da Marinha russa, para um porto seguro e Moscovo confirmou posteriormente o naufrágio, atribuído a "circunstâncias" relacionadas com uma tempestade.