“Confiamos que os apoiantes estrangeiros dos grupos armados (da oposição) façam por fim o seu dever e garantam o cessar das atividades militares dos seus apoiados, para que o trânsito de comboios humanitários se faça o mais rápido e seguro possível”, assinalou um comunicado difundido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Os 15 membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovaram, no sábado, por unanimidade uma resolução que prevê um cessar-fogo humanitário de um mês, na Síria.
A trégua autoriza, no entanto, que continuem as operações militares contra grupos considerados terroristas pelas Nações Unidas, incluindo o Estado Islâmico e a Frente Al-Nusra.
O objetivo, segundo a resolução elaborada pelo Kuwait e pela Suécia, é “permitir a entrega regular de ajuda humanitária, serviços e a retirada de doentes e de feridos mais graves”.
A nota do Ministério russo, no entanto, não faz referência aos bombardeamentos contra Ghouta Oriental, nas proximidades de Damasco, que lançaram as forças governamentais sírias pouco depois de aprovada a resolução do Conselho de Segurança da ONU.
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