Segundo o órgão do Governo russo, a medida foi tomada depois da deteção de substâncias como ractopamina e outras substâncias usadas para estimular o crescimento da massa muscular dos animais na carne exportada pelas empresas brasileiras para aquele país europeu.
“Dada a gravidade da situação, a Rosselkhoznadzor é forçada a tomar medidas urgentes para proteger os consumidores russos e o mercado alimentar doméstico e introduzir restrições temporárias a partir de 1º de dezembro deste ano”, disse a agência em comunicado.
Em 2016 a Rússia foi o maior importador de carne suína do Brasil (245 mil toneladas) e o quarto na compra de carne bovina (139 mil toneladas).
Depois da suspensão, o ministro da Agricultura do Brasil, Blairo Maggi, informou que o uso da substância detetada pela Rússia é liberado no Brasil, mas proibido em países da Europa.
Ele ressaltou que o Ministério da Agricultura brasileiro controla o uso desta substância na carne exportada pelas empresas brasileiras.
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