As duas companhias estão em colapso, mas enquanto o processo da Alitalia está a decorrer com transparência e aberto a todos, no caso da Air Berlin só há contactos com a Lufthansa, criticou O’Leary em conferência de imprensa.

Segundo o líder da ‘low cost’ (companhia de baixo custo) irlandesa, em outubro haverá quatro ou cinco “ofertas sérias” pela companhia italiana, incluindo a da Ryanair, enquanto o processo da transportadora alemã é diferente já que o que se sabe nesta altura “é que não está à venda” e que a Lufthansa é proprietária de 50 aviões da Air Berlin, que estão alugados.

De acordo com O’Leary, neste momento os únicos envolvidos no processo da Air Berlin são as duas companhias alemãs e o Governo de Berlim.

A companhia aérea Air Berlin anunciou em 15 de agosto ter solicitado a abertura de um processo de insolvência depois da decisão do seu acionista maioritário Etihad Airways de não continuar a prestar apoio financeiro.

O’Leary viu no calendário de divulgação desta informação, dois meses antes das eleições alemãs, a mão da Lufthansa com o objetivo de pressionar o Governo, já que estas informações nunca surgem em agosto, o mês de maior liquidez das companhias, apontou, citado pela agência Efe.

O’Leary advertiu que uma fusão com a Air Berlin criaria um monopólio, ao permitir à Lufthansa controlar 95% das rotas nacionais na Alemanha face aos 17% atuais.

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