“O que temos aqui resulta de uma enorme ação de recebimento de armas ocorrida durante o mês de novembro em que conseguimos recolher mais de 13 mil armas. Esta é a maior destruição de armas deste ano e de sempre. No total, em 2019, foram destruídas mais de 35 mil armas”, afirmou o subintendente do departamento de Armas e Explosivos da PSP, Paulo Costa.
Acrescentando que "durante os primeiros três meses que decorreram desde a aplicação da nova lei das armas, que se iniciou a 22 de setembro”, foram recolhidas cerca de 1.665 armas entregues de “forma voluntária”, o responsável da PSP assegurou que nos primeiros seis meses após a aplicação da lei “não existe nenhum regime sancionatório” para quem o quiser fazer.
Das 13.767 armas indicadas para destruição “há uma percentagem de 5% que é afeta à atividade operacional bem como podem ser afetas aquela que é o arquivo histórico da PSP e das outras forças e serviços de segurança”, informou Paulo Costa.
A título de exemplo falou de duas ‘shotgun’ que “foram apreendidas ou entregues voluntariamente pelos seus proprietários que passarão a ser utilizadas pelas forças de segurança aquando da verificação da sua capacidade operacional”.
O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, reconheceu que o número de entregas voluntárias “ainda não é muito expressivo, mas não deixa de ser significativo pelo que diria que é um bom começo”.
O governante informou que “todas as outras foram apreendidas no âmbito de processos criminais, de contraordenações ou mesmo processos administrativos” e que nos “últimos cinco anos foram destruídas mais de 174 mil armas”, elogiando a “dimensão da proatividade da polícia”.
A maioria das armas hoje destruídas na Maia eram de caça, informou a PSP.
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