“Alguns imigrantes vão para a Albânia, o governo albanês demonstrou ser melhor do que o francês (…) O resto dos imigrantes irão para mais um ou outro país, mas a maioria será acolhida pelos bispos da Igreja italiana”, disse Salvini em Pinzolo (norte de Itália).
Fontes do Ministério do Interior afirmaram que “em breve começarão as operações de desembarque” e os imigrantes “serão levados para um centro de Mesina”, na Sicília, antes que comecem a ser encaminhados para a Albânia e Irlanda e sejam acolhidos pela Igreja.
O porta-voz da Conferência Episcopal italiana (CEI), Ivan Maffei, confirmou à agência de notícias ANSA que “a Igreja italiana vai acolher uma centena” e sublinhou que este acordo “põe fim ao sofrimento destas pessoas”.
A Albânia deverá receber 20 refugiados e a Irlanda entre 20 a 25.
Este acordo põe fim a um impasse de dez dias durante os quais os imigrantes permaneceram a bordo do navio da guarda costeira italiana, cinco no mar e outros cinco retidos no porto de Catânia.
O navio “Diciotti” salvou do Mediterrâneo 177 migrantes, a 16 de agosto, e permaneceu cinco dias no mar, até atracar, a 20 de agosto, no porto de Catânia, mas o ministro do Interior, da extrema-direita, não permitiu o desembarque.
A 22 de agosto desembarcaram 27 menores, com idades entre os 14 e os 17 anos, e hoje mais doze.
Salvini afirmou que mantém a sua determinação em travar os fluxos migratórios para Itália e sublinhou que “o próximo navio (que queira desembarcar em Itália) pode dar a volta e regressar”.
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