A informação foi divulgada pelo ministro dos Transportes espanhol, José Luis Ábalos, numa conferência de imprensa destinada a informar sobre a reunião de Pedro Sánchez com os presidentes das comunidades autónomas, na qual o chefe do Governo também pediu que se chegue a um acordo sobre a educação.
Nas palavras do ministro, citadas pela agência EFE, todas as comunidades consideraram “positiva” a proposta.
José Luis Ábalos disse ainda que Sánchez vai alargar o convite na segunda-feira à FEMP.
O primeiro-ministro espanhol iniciou na quinta-feira uma ronda de conversações com os partidos com representação parlamentar a quem propôs a criação de uma “mesa de diálogo” para a reconstrução social e económica do país após a crise causada pela covid-19.
Pedro Sánchez pretende reeditar um grande acordo de Estado semelhante aos chamados Pactos da Moncloa, durante a transição democrática espanhola, em 25 de outubro de 1977, um compromisso que teve o apoio de partidos, associações empresariais e sindicais, com o objetivo de procurar estabilizar o processo de transição para o sistema democrático.
O chefe do executivo espanhol quer promover o desenvolvimento económico e social do país depois da crise provocada pela covid-19 que, segundo as previsões do FMI, pode levar a uma recessão de 8% em 2020 e uma taxa de desemprego que poderá alcançar 20,8%.
A Espanha registou, nas últimas 24 horas, 410 mortes devido ao novo coronavírus, o número mais baixo dos últimos 28 dias, havendo até agora um total de 20.453 óbitos, segundo as autoridades sanitárias.
De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 4.218 novos casos positivos, num total que agora é de 195.944.
No sábado, o primeiro-ministro de Espanha anunciou um prolongamento do estado de emergência que entrou em vigor em 15 de março e permanecerá agora até à meia-noite de 09 de maio, mas com uma suavização de algumas medidas restritivas.
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