Segundo o Relatório e Contas de 2016, hoje divulgado, os resultados da SCML foram "superiores em 30 milhões de euros face ao previsto em orçamento".
"Este acréscimo justifica-se, essencialmente, por um controlo eficaz da despesa, nomeadamente em compras, fornecimentos e serviços externos e deve-se igualmente a uma variação positiva da distribuição dos resultados dos Jogos Sociais", justificou a instituição.
Neste campo, a SCML encaixou "mais 23,6 milhões de euros em relação ao período homólogo (+13,4%) e mais 36,7 milhões de euros face ao previsto em orçamento".
Quanto à despesa com compras, fornecimentos e serviços externos, este valor decresceu em relação a 2015, "registando-se no ano passado 56,4 milhões de euros, menos 2,4 milhões de euros (-4,1%) que no período homólogo".
O Relatório e Contas da instituição referente ao ano de 2016 "já teve o parecer positivo do Conselho de Auditoria da Misericórdia de Lisboa" e deverá ser apresentado ainda este mês, informou a Santa Casa.
A SCML investiu em 2016 a quantia de 30,5 milhões de euros, "repartidos em projetos das diferentes áreas, com destaque para o património e saúde".
"A administração da Santa Casa congratula-se com os resultados alcançados em 2016, fruto de uma gestão rigorosa e criteriosa, onde, por um lado, tem procurado diversificar fontes de receita e, por outro, proceder a investimentos sustentáveis que terão impacto direto na melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas e no reforço do apoio aos que mais necessitam", apontou a instituição na nota divulgada às redações.
A par disto, a instituição acrescentou que "não entra em aventuras e analisa escrupulosamente todos os eventuais projetos ou investimentos de potencial interesse, nomeadamente propostas apresentadas pela tutela ou pelo Governo, sempre com vista à defesa dos interesses da Instituição e daqueles que dela beneficiam diariamente".
"É graças a essa gestão eficiente e responsável que a atual administração da SCML tem reforçado a sustentabilidade financeira da Instituição, para servir cada vez mais e melhor todos aqueles que dela precisam", salientou a Santa Casa.
A instituição liderada por Pedro Santana Lopes observou ainda que "a obrigação de estudar e ponderar parcerias não implica necessariamente a sua concretização, já que a Misericórdia de Lisboa nunca assume riscos indevidos, porque não é essa a sua vocação nem é essa a sua natureza".
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