Num hotel lisboeta, perante cerca de 250 apoiantes, Santana Lopes frisou que "a Aliança nasceu com essa grande preocupação, de um Portugal com outra atitude em Bruxelas".
"A Aliança considera chocante que parceiros numa União [Europeia] lucrem com as crises de economias mais moderadas", continuou, exigindo maior coesão entre os estados-membros.
Sobre Paulo Sande, o ex-presidente do PSD elogiou um "candidato que conhece profundamente a realidade europeia", assumindo o compromisso do seu novo partido de "renovar as pessoas que intervêm na ação política, optando pela competência e a credibilidade".
"Somos europeus, mas antes de mais portugueses, amamos o país em que nascemos e acreditamos na União Europeia. Vamos ganhar esse combate", prometeu Santana Lopes, assumindo ir pedir "aos portugueses uma grande votação".
O candidato do Aliança, Paulo Sande, prometeu apresentar propostas concretas, mas reservou-as para tempo mais oportuno.
O ex-chefe da delegação do Parlamento Europeu em Portugal referiu ser "simbólico que a Aliança, um novo partido, se apresente pela primeira vez a sufrágio nas próximas eleições europeias", pois é "um partido novo para um tempo novo", quando a "Europa vive tempos difíceis".
"Não há progresso sem liberdade, não há liberdade sem democracia. Não há futuro digno sem valores", afirmou, garantindo ir tentar fazer "o melhor que souber e puder para merecer a confiança".
Segundo Paulo Sande, "nada se conseguirá sem a adesão dos portugueses" e, para tal, é preciso "falar sempre verdade, com rigor e claridade", fazendo a "separação entre a utopia e o possível".
"Sou um otimista desconfiado. A Europa precisa de Portugal e Portugal ganha em ser membro da União Europeia", afirmou, realçando ser adepto do "realismo" e frisando a importância da "ligação aos portugueses", pelo que a Aliança vai recorrer a "todas as formas possíveis para comunicar".
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