O presidente do conselho de administração do Santander Portugal, Pedro Castro e Almeida, deixou a porta aberta à aquisição do Novo Banco, num fórum em que participou recentemente, escreve o "Cinco Días".
O grupo espanhol está interessado em reforçar a sua posição no mercado português e isso poderá acontecer através de crescimento orgânico que, em Portugal, é limitado, na opinião do responsável. "É uma questão de oportunidade e de preço", cita o jornal. "Estamos aqui para estudar todas as oportunidades", declarou Pedro Castro e Almeida.
O Novo Banco está desde 2017 nas mãos do fundo de investimento Lone Star, que pagou mil milhões por 75% da instituição e agora estará a preparar a venda das suas ações em bolsa, através de uma IPO (Oferta Pública Inicial), mas a venda privada é outro cenário. Antes, o Estado português poderá receber os dividendos a que tem direito.
Entre os candidatos à aquisição estão outros bancos espanhóis com presença em Portugal, como o CaixaBank ou o Abanca.
Os cinco principais bancos portugueses, que incluem a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Millennium BCP e o BPI, controlam mais de 80% dos ativos bancários do país. O Novo Banco aparece em quarto lugar.
O Santander está em Portugal desde 2000, altura em que comprou o Banco Totta. Em 2004, absorveu o Crédito Predial Português e, em 2015, o Banco Internacional de Funchal.
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