O presumível autor do ataque no metro de São Petersburgo será um cidadão de nacionalidade russa nascido no Quirguistão, segundo informações divulgadas pelos serviços de informação desse mesmo país avançadas pela agência Reuters.

O nome do suspeito será Akbarzhon Jalilov, um homem nascido na cidade Osh em 1995, de acordo com a informação prestada por um porta-voz da agência de segurança GKNB, mas não foram dados mais detalhes.

O Quirguistão é um país que fica situado na Ásia Central, a sua população é, predominante, muçulmana - conta com cerca de seis milhões de habitantes - e é um aliado próximo da Rússia - é uma antiga república da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) -, tanto que alberga mesmo uma base aérea russa.

Durante várias horas, as imagens captadas por câmaras de videovigilância correram o mundo exibindo o rosto de um homem e apontando-o como suspeito do ataque, tendo mesmo sido emitido um mandado de captura sobre o mesmo. No entanto, o próprio entregou-se às autoridades russas negando qualquer envolvimento no ataque.

Seria ele um dos autores do atentado, só que o próprio, ao ver-se nas imagens, entregou-se às autoridades, negando qualquer relação com a explosão de uma bomba numa carruagem entre duas estações de metro.

Uma bomba improvisada, cheia de estilhaços, explodiu na segunda-feira dentro de um comboio entre duas estações de metro no centro de São Petersburgo, provocando a morte a 11 pessoas e deixando 40 feridas.

A agência russa Interfax noticiou que a bomba terá sido colocada no comboio e não detonada por um bombista suicida.

Um segundo engenho explosivo, também com estilhaços, foi detetado e neutralizado numa outra estação de metro, a algumas paragens da estação onde rebentou a bomba, noticiaram as agências noticiosas russas.

De acordo com um comunicado do Comité Nacional Anti-terrorismo da Rússia (NAK), citado pelas agências russas, o engenho foi "encontrado e neutralizado no tempo certo" na estação da Praça Vosstaniya.

As autoridades russas anunciaram, entretanto, que abriram uma investigação relacionada com "atos terroristas".

O ataque ainda não foi reivindicado. Nas últimas duas décadas os comboios e aviões russos têm sido alvo de ataques terroristas, habitualmente atribuídos a militantes islâmicos.

[Notícia atualizada às 8h28]