Segundo o último boletim epidemiológico, hoje divulgada, dos 106 casos confirmados, 85 (80%) são profissionais de saúde e mais de metade (58%) são do sexo feminino.

Do total de casos confirmados, 15 (14%) ocorreram em pessoas não vacinadas e 10 (9%) em pessoas com esquema vacinal incompleto.
A DGS indica ainda que foram registados 246 casos negativos e há 21 ainda em investigação.

O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.

Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Segundo a DGS, “os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal”.

Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e 5 anos de idade.
As pessoas com esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.

Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.