“Dos casos reportados, 15 foram confirmados laboratorialmente pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, oito encontram-se em investigação e um teve resultado negativo para sarampo. Dos casos confirmados, 13 são adultos, um dos quais se encontra internado e clinicamente estável, e dois são crianças”, lê-se no comunicado, que refere que o último balanço reporta às 17:00 de hoje.
Estes casos, segundo a DGS, “configuram a existência de dois surtos distintos, ambos com origem em casos de doença importados de países europeus”.
De acordo com a DGS, “está em curso a investigação epidemiológica detalhada da situação, que inclui a investigação laboratorial de todos os casos” e a evolução dos surtos está a ser acompanhada em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, como previsto no Programa Nacional da Eliminação do Sarampo.
A DGS recorda, no comunicado, que o sarampo “é uma das doenças infecciosas mais contagiosas podendo provocar doença grave, principalmente em pessoas não vacinadas”, apelando para a vacinação, lembrando que a doença, apesar de poder surgir em pessoas vacinadas, dará, nesses casos, origem a um “quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso”.
Em casos de suspeita da doença, a DGS apela para que se evite o contacto com outros e que se ligue para a linha SNS 24 (808 242 424).
“O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea. Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal”, explica a DGS.
[Notícia atualizada às 19h32]
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