Teresa Fernandes, da Direção de Serviços da Prevenção e Promoção da Saúde da DGS, disse à agência Lusa que quando um utente não sabe onde está o seu boletim de vacinas deve consultar o centro de saúde onde as recebeu.
Essa unidade de saúde tem o registo da vacinação dos utentes, inicialmente recolhido em papel e mais tarde em suporte informático.
No caso dos utentes mudarem de centro de saúde, a nova unidade deve solicitar àquela onde as vacinas foram administradas a informação sobre a atividade vacinal do utente.
Em relação ao sarampo, doença que regista um surto epidémico em Portugal, onde 21 pessoas estão confirmadas como infetadas com o vírus (Morbillivirus measles), Teresa Fernandes esclareceu que as pessoas que nasceram antes de 1970 são consideradas inócuas, pois tiveram sarampo ou contacto com a doença.
Os nascidos após 1970, e para os casos de utentes que não tiveram a doença e não receberam ainda a vacina, é recomendada a vacinação, adiantou Teresa Fernandes, que pertence à equipa de coordenação do Programa Nacional de Vacinação.
O Boletim Individual de Saúde – Registo de Vacinações, conhecido como boletim de vacinas, assinala todas as vacinas administradas desde o nascimento da pessoa.
Na altura do nascimento de uma criança é entregue aos pais juntamente com o Boletim de Saúde Infantil e Juvenil que se destina ao registo dos factos mais importantes relacionados com a saúde da criança e do jovem.
Até ao final do ano, os boletins de vacinas vão passar a ser digitais para a globalidade da população, o que permitirá o registo eletrónico e possibilitará a qualquer médico aceder à vacinação de um utente em todo o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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