A elevada abstenção “mostra que não há maioria neste país para destruir o código laboral, reduzindo as liberdades públicas, nem a irresponsabilidade ecológica” do programa do Presidente Emmanuel Macron, disse o líder da esquerda radical, num comentário às projeções sobre a primeira volta das eleições legislativas de hoje.
Numa breve declaração, Mélenchon lamentou que o apoio ao partido do Presidente, A República em Marcha! (que venceu as eleições de hoje) mostre que a França não acredita que se podem “fazer as coisas de outra maneira”.
A França Insubmissa “viu confirmada a posição de destaque constituída nas presidenciais” de abril e maio.
Na segunda volta, “não deem nem permitam que se dê plenos poderes ao partido do Presidente”, disse Mélenchon, acrescentando que são os deputados da França Insubmissa que representam a oposição ecológica e social.
Na primeira volta das eleições legislativas francesas, o partido do Presidente Emmanuel Macron venceu com cerca de 32% dos votos, segundo projeções divulgadas pela imprensa.
As mesmas projeções indicam que os republicanos obtiveram entre 20 a 21%, a Frente Nacional entre 13 e 14%, a França Insubmissa quase 11% e o Partido Socialista 9%.
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