Os funcionários da carreira não policial do SEF cumpriram hoje o último de três dias de greve, com números de adesão muito diferentes entre os apresentados pelo sindicato e o serviço.
Num comunicado divulgado hoje para fazer um balanço da adesão o SEF diz que para garantir aos cidadãos o mínimo de impacto da greve vai reagendar diretamente com cada cidadão os atendimentos que não foi possível fazer e coloca em 14,52% o nível de adesão à greve marcada pelo Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF). De acordo com o comunicado estiveram em greve 88 funcionários, de um total de 606 da carreira não policial.
“No total dos 1.420 funcionários do SEF (Carreira de Investigação e Fiscalização e Regime Geral), a percentagem de adesão à greve por parte dos funcionários não policiais representa hoje 6,20% do universo dos trabalhadores do SEF”, refere o comunicado.
O documento especifica ainda que dos 37 postos de atendimento ao público, a nível nacional, 21 estiveram abertos e 16 encerraram devido à greve. A greve decorreu entre quarta-feira e hoje.
Nos números do SINSEF, também hoje divulgados, a adesão à greve nos três dias rondou os 80%, tendo como principal impacto a remarcação de 1.500 atendimentos em todo o país, e um atraso entre dois a três meses nos pedidos de renovação e concessão das autorizações de residência.
O SINSEF também admitiu hoje apresentar uma ação em tribunal contra o Estado por incumprimento da lei orgânica do SEF em relação ao enquadramento da carreira dos trabalhadores não policiais.
Os funcionários da carreira não policial do SEF exigem o reconhecimento da carreira e a integração na lei orgânica do SEF.
Segundo o SINSEF, os funcionários não policiais do SEF esperam há 10 anos por uma lei orgânica e não têm os mesmo direitos que os inspetores deste serviço de segurança.
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