Segundo a CIM, "a equipa terá como principal missão o desenvolvimento de ações de silvicultura preventiva, principalmente na manutenção e instalação de rede primária de defesa da floresta contra incêndios, de consolidação pós-fogo e de estabilização de emergência e apoio ao combate a incêndios rurais".
Este grupo de operacionais vem reforçar o trabalho que já estava a ser desenvolvido pela primeira Brigada de Sapadores Florestais, que também integra 15 elementos, que atua no território há cerca de dois anos.
Ao longo de mês e meio, a nova equipa vai receber formação, ministrada pelo ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nas áreas da silvicultura preventiva, primeiros socorros, segurança e saúde no trabalho, equipamentos e veículos de sapadores florestais, vigilância e intervenção em incêndios rurais e técnicas de rescaldo, entre outras.
Aquelas atividades de formação vão decorrer na Casa da Juventude e do Desporto de Baião, no distrito do Porto.
Segundo a CIM, pretende-se que, "durante aquele período, os sapadores adquiram as competências necessárias para o exercício das funções, avançando, posteriormente, para os trabalhos no terreno".
Na sessão de acolhimento, o primeiro secretário executivo da CIM, Telmo-Pinto, citado num comunicado, sublinhou a importância da segunda brigada, afirmando que a sua existência “enquadra-se na estratégia da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, que assume a conservação da natureza e da floresta como uma das suas áreas de intervenção".
As duas brigadas passarão a ser liderada pelo mesmo elemento, um engenheiro florestal que já comandava a primeira equipa.
A nova equipa, tal como a primeira, ficará sediada na antiga escola primária de Gôve, Baião, para a "racionalização dos recursos", possível graças à "concentração dos meios num único local", assinalou o presidente da Câmara, Paulo Pereira, também citado no comunicado.
A área de atuação das duas brigadas estende-se pelos 11 municípios que integram a CIM do Tâmega e Sousa.
A segunda Brigada de Sapadores Florestais resulta de uma candidatura apresentada pela CIM do Tâmega e Sousa ao ICNF, sendo cofinanciada pelo Fundo Florestal Permanente.
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