Em comunicado divulgado sobre os dados da Direção-Geral do Orçamento (DGO), o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social destaca o aumento em 6,6% da receita em agosto em termos homólogos, para 22.194,7 milhões de euros.
“Este aumento é alicerçado na recuperação pós-covid, com acréscimo das contribuições e quotizações em 1.548,1 milhões de euros (a que corresponde uma variação de 12,1%), aumento das transferências correntes da Administração Central em 15,6 milhões de euros e diminuição das transferências do exterior em 126,3 milhões de euros (menos 14,9% do que no período homólogo)”, pode ler-se no comunicado.
Já a despesa da Segurança Social caiu em 5% até agosto face ao mesmo período do ano passado, para 19.733,2 milhões de euros.
Segundo realça o gabinete da ministra Ana Mendes Godinho, “retirando o impacto da pandemia, assim como o da recuperação do desemprego, a despesa efetiva é superior à do período homólogo em 279 milhões de euros”.
O ministério sublinha ainda que, apesar da redução global da despesa, verificou-se um aumento no apoio extraordinário às pessoas mais vulneráveis, medida com início em abril e cujo montante acumulado até agosto ascendeu a 123,1 milhões de euros.
Também se registaram aumentos da despesa com pensões, com o subsídio por doença e com prestações de parentalidade.
Já a despesa com as prestações de desemprego caiu em 22,3% até agosto, para 880,8 milhões de euros.
Por sua vez, as medidas adotadas no âmbito da covid-19 que são da responsabilidade da Segurança Social atingiram 586,2 milhões de euros até agosto, representando uma redução da despesa em 1.073,9 milhões de euros face ao período homólogo.
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