“A fábrica da Tesla parece mais um estaleiro de obras arcaico e tosco ou uma república universitária do que uma empresa de vanguarda no coração da progressiva Baía de São Francisco”, afirma uma das ações judiciais.
A Tesla não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre os processos, sendo que pelo menos um caso argumenta que tweets explícitos ou provocativos do CEO Elon Musk influenciaram o ambiente de trabalho.
As seis novas ações movidas num tribunal da Califórnia alegam que colegas de trabalho e supervisores fizeram avanços sexuais às mulheres, comentários explícitos sobre os seus corpos e, em alguns casos, as tocaram de forma inadequada.
Cinco das mulheres trabalham ou trabalharam na fábrica de Fremont e a outra, nos centros de serviço no sul da Califórnia.
O novo processo chega após um júri da Califórnia decidir, em outubro, que a Tesla deve pagar a um ex-funcionário negro 137 milhões de dólares em danos por não agir diante do racismo sofrido pelo homem na fábrica de Fremont.
No ano passado, Musk teve uma disputa com as autoridades sobre a reabertura da fábrica devido às restrições impostas para combater o coronavírus e ameaçou transferir a sua sede para fora do estado. Posteriormente, anunciou a mudança para o Texas, onde está a construir novas instalações.
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