O pedido, segundo anunciou o senador através da sua conta do Twitter, foi feito através de uma carta na qual pede que seja criada uma “unidade especial” para investigar o primeiro mandatário venezuelano e “os seus amigos”.
O documento começa por explicar que Nicolás Maduro desafia ilegalmente a ordem constitucional na Venezuela para manter-se ilegalmente no cargo, situação que diz ser “uma afronta ao povo venezuelano e à democracia em todo o mundo”.
“Mas infelizmente é totalmente compatível com a sua história corrupta e criminosa”, sublinhou.
“Em relação à estabilidade regional e segurança nacional, escrevo para solicitar respeitosamente que implemente todo o peso do Departamento de Justiça dos Estados Unidos para priorizar a investigação e o processo do regime de Maduro”, frisou.
Na carta, divulgada pelo próprio, o senador explica que o Presidente da Venezuela e “os seus amigos” beneficiam pessoalmente de crimes contra o seu país e os seus cidadãos, enquanto “perpetua uma imensa crise humanitária”.
Esses delitos, explicou, “incluem a mineração ilegal e o tráfico de minerais, o tráfico transnacional de drogas e o roubo de grandes somas de dinheiro do Governo venezuelano e a sua ocultação em contas bancárias em todo o mundo”.
“Maduro viola os direitos humanos de quem se opõe a ele, incluindo a detenção ilegal, tortura e assassinato de oponentes políticos. Os nossos aliados na região acusaram formalmente o regime de cometer crimes contra a humanidade. O regime de Maduro oferece refúgio a organizações estrangeiras que os EUA designaram de terroristas, como as FARC e o ELN”, denunciou Rúbio.
Por outro lado, elogiou o esforço do departamento do procurador-geral dos EUA pelo trabalho realizado diariamente “para levar os criminosos perante a justiça”.
O senador do Partido Republicado pela Flórida pede ainda que seja criado um grupo de investigação no Distrito Sul daquele Estado que diz não ser “alheio a empresas criminosas internacionais”.
Marco Rubio é um senador que tem criticado o regime do Presidente Nicolás Maduro, apoia as sanções impostas pelos EUA contra Caracas e tem acusado Cuba de apoiar o Governo venezuelano.
Apoiante do líder opositor e presidente do parlamento venezuelano, Juan Guaidó, o senador norte-americano tem instado, em várias oportunidades, a administração do Presidente dos EUA, Donald Trump, a endurecer as sanções e medidas económicas contra a Venezuela.
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