De acordo com a informação prestada pela empresa, o serviço será retomado “muito em breve, nos próximos dias”, afirma o INEM numa resposta enviada à agência Lusa.
“Importa neste momento tranquilizar as pessoas, recordando que o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) é redundante e que os meios de emergência disponíveis funcionam numa lógica de complementaridade para prestar sempre uma resposta célere e eficiente a quem precisa de cuidados de emergência médica pré-hospitalar”, sublinha.
O INEM explica que, quando algum meio está inoperacional por algum motivo, recorre a outros meios de emergência do Sistema Integrado de Emergência Médica.
Neste caso, o INEM continua a contar com três helicópteros exclusivamente dedicados à emergência médica pré-hospitalar e que, em caso de necessidade, atuam em qualquer ponto do país, “para além da rede robusta de outros meios de Suporte Avançado (Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação), Imediato (Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida) e Básico (Ambulâncias do INEM e dos seus parceiros Bombeiros e CVP, e Motociclos de Emergência) de Vida”.
O Instituto Nacional de Emergência Médica lamenta ainda “profundamente o sucedido” e endereça “sinceras e sentidas condolências” às famílias das vítimas.
“Este é um momento muito difícil na vida do INEM e de todos os seus profissionais”, sublinha.
A queda de um helicóptero do INEM, ao final da tarde de sábado, no concelho de Valongo, distrito do Porto, causou a morte aos quatro ocupantes.
A bordo do aparelho seguiam dois pilotos e uma equipa médica, composta por médico e enfermeira.
A aeronave em causa é uma Agusta A109S, operada pela empresa Babcock, e regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de uma doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto.
Este é o acidente aéreo mais grave ocorrido este ano em Portugal, elevando para seis o número de vítimas mortais em acidentes com aeronaves desde janeiro.
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