“A SIBS informa que desde segunda-feira, dia 07 de fevereiro de 2022, pelas 21:50 horas, um constrangimento no fornecimento de parte das comunicações de suporte aos seus serviços deu origem a que, em alguns casos, se pudesse manifestar alguma instabilidade pontual”, refere a empresa em comunicado.

“Salienta-se, no entanto, que até ao momento a generalidade dos serviços prestados pela SIBS continua a funcionar e a verificar os níveis de utilização habitual”, acrescenta.

Segundo destaca a SIBS, “o operador de telecomunicações [Vodafone] está, desde o início, a intervir para encontrar uma solução de modo que todos os seus serviços fiquem operacionais e estabilizados com a maior brevidade possível”.

“Apesar de ser uma situação alheia à SIBS, lamentamos qualquer impacto que esta situação possa causar nos nossos utilizadores”, refere.

A Vodafone Portugal informou hoje que o ataque informático de que foi alvo afetou os ATM da rede Multibanco, que esteve indisponível até à meia-noite de segunda-feira, altura em que foi reposto o serviço de dados 3G.

"A SIBS [dona da marca Multibanco] é cliente Vodafone. [...] A sua rede de ATM está suportada na rede da Vodafone", começou por explicar o presidente executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, em conferência de imprensa, na sede da empresa, no Parque das Nações, em Lisboa.

"Alguns dos ATM, como têm rede de interligação à rede móvel de dados, estiveram indisponíveis até perto da meia-noite, até ligarmos os dados em 3G", acrescentou.

O presidente executivo da Vodafone Portugal afirmou que o ciberataque à empresa na segunda-feira foi "um ato criminoso" que tinha "claramente" o objetivo de tornar a rede indisponível, "com gravidade, para dificultar ao máximo o nível dos serviços".

"[Tratou-se] de um ataque dirigido à rede, com o propósito, seguramente voluntário, intencional de deixar os nossos clientes sem qualquer serviço", afirmou Mário Vaz.

"O objetivo deste ataque foi claramente tornar indisponível a nossa rede e com um nível de gravidade para dificultar ao máximo o nível dos serviços", acrescentou o responsável, que classificou o ciberataque como um "ato terrorista" e "criminoso".

Mário Vaz garantiu que está a ser "refeito" tudo o que "foi desfeito", mas diz tratar-se de "um trabalho moroso".

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