O ex-primeiro-ministro italiano de 85 anos, Sílvio Berlusconi conseguiu ficar em Monza depois de obter 50,32% dos votos seguido de Federica Perelli, de centro-esquerda, com 27,17%; Fabio Albanese, da Acción, com 10,21%; e Bruno Marton, do Movimento 5 Estrelas (M5S), com 7,66%.
Berlusconi disse depois de votar no domingo que “o voto é a única arma para mudar as coisas”.
“Pela primeira vez na minha vida, vi longas filas nas assembleias de voto. É um sinal de um grande desejo de dar à Itália um Governo estável e confiável”, disse, na rede social Twitter.
“Viva a democracia. Viva a liberdade de escolha”, acrescentou.
Mais de 50 milhões de italianos foram no domingo chamados a votar nas eleições legislativas italianas em que, devido à pulverização partidária, nenhum partido deverá obter uma maioria suficiente para governar sozinho.
A coligação de centro-direita prepara-se para controlar o Senado italiano, após as eleições gerais de domingo, assegurando entre 111 a 131 lugares na Câmara Alta, de acordo com uma sondagem do Consorzio Opinio Italia para a televisão Rai.
O centro-esquerda deverá ter entre 33 e 53 senadores, o Movimento 5 Estrelas (M5S) 14 a 34 e o terceiro polo centrista de Azione-Italia Viva quatro a 12 lugares, de acordo com a sondagem à boca das urnas, citada pela ANSA.
A sondagem à boca das urnas do Consorzio Opinio Italia coloca o partido Irmãos de Itália (extrema-direita) com 24,6%, o Partido Democrático (centro-esquerda) com 19,4% e o M5S em 16,5%.
Já a projeção do instituto de sondagens SWG para a televisão La7, citada pela agência de notícias italiana – ANSA, indica que o centro-direita deverá conseguir 43,3% dos votos para o Senado.
A sondagem coloca o centro-esquerda com 25,4%, o Movimento 5 Estrelas (M5S) com 17% e o terceiro polo centrista com 7,9%.
Segundo esta projeção, Giorgia Meloni e o seu partido, Irmãos de Itália, lideram a corrida eleitoral, com 26% dos votos.
Mais de 50 milhões de italianos foram hoje chamados a votar nestas eleições legislativas.
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