Em comunicado, o sindicato que representa os funcionários civis da Polícia de Segurança Pública, como juristas, economistas, psicólogo e administrativos, refere que o pedido de reunião a Eduardo Cabrita surge após os encontros realizados no Ministério da Administração Interna com outras estruturas da PSP e da GNR e em que foi pedido propostas para minorar a saída de cerca de 7.000 operacionais nos próximos quatro anos.

Lamentando que o ministro "se tenha esquecido" de convidar o sindicato, o SPT/PSP considera que existe neste momento "uma excelente oportunidade" para se avançar com “a reforma estrutural que nunca se conseguiu fazer".

Essa reforma passa, segundo este sindicato, pelo aumento do "efetivo civil afim de libertar os operacionais para funções de segurança para as quais foram formados".

O STP/PSP sublinha que “quase metade dos polícias não são polícias”, tendo em conta que estão colocados em secretarias e repartições em vez de estarem a exercer as funções de segurança pública.

"Portugal é país da Europa que tem menor rácio entre operacionais e pessoal técnico nas forças de segurança (a média na Europa situa-se entre os 22 e os 40% enquanto no nosso país se cifra nuns meros 2%), esbanjando assim recursos do erário público e diminuindo a operacionalidade possível das corporações", refere ainda aquele sindicato.