A greve de três dias dos oficias de justiça foi anunciada no dia da abertura do ano judicial.
“O Ministério da Justiça, independentemente dos seus titulares, não tem respondido atempada e adequadamente aos problemas que lhe têm sido submetidos pelos oficiais de justiça”, refere o sindicato, em comunicado.
Segundo aquele sindicato, a “falta de vontade política, que se traduz também numa eventual falta de vontade financeira”, coloca os tribunais e os oficiais de justiça “desprovidos de condições para potencializar a realização da justiça”.
O SOJ refere que “não é de ânimo leve” que avançam para a greve, mas sublinham que os oficiais de justiça “não podem e não querem continuar a constituir, no prisma dos Ministérios da Justiça e das Finanças, o elo mais fraco das cogitações do Governo”.
De acordo com o sindicato, os oficiais de justiça reivindicam a contagem do tempo em que a carreira esteve congelada, um “regime de aposentação justo, reconhecendo a exigência da carreira”, uma compensação pelas exigências decorrentes da especialização dos tribunais, formação contínua e a revisão e valorização do estatuto socioprofissional, bem como a colocação a concurso para promoção dos lugares vagos e a abertura de concurso para ingresso na profissão.
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