Em comunicado, o Sitava lamentou "o fraco resultado desta negociação que se deveu menos à intransigência da TAP e bem mais ao trabalho de alguns que não hesitaram em semear o divisionismo, colocando-se assim, objetivamente, do lado da empresa e acabando num ridículo foguetório na comunicação social por tão pífia vitória".

A proposta da TAP prevê um aumento salarial de 0,9%, com retroativos a janeiro deste ano, para os cerca de 3.400 trabalhadores de terra da companhia.

Em declarações à Lusa, o dirigente do Sitava Paulo Duarte explicou que o sindicato não desiste da reposição das anuidades, alertando que não aceita trocar "esse direito por um aumento do subsídio de refeição".

"Mantemos a convicção que a devolução integral das anuidades é um direito que nos assiste e do qual não abdicamos", declarou.

A TAP propôs ainda uma atualização do subsídio de alimentação, dos atuais 4,68 euros para 6,10 euros, para vigorar em 2017.

O pessoal de voo não é abrangido pela atualização salarial, porque já tinha chegado anteriormente a acordo com a empresa, disse fonte da TAP.