“Você está mesmo seguro?” é a pergunta que consta dos folhetos distribuídos pelos elementos do SINAPOL, durante a manhã de hoje, nos aeroportos, portos marítimos e centros turísticos de Lisboa, Porto, Faro, Entroncamento, Funchal e Ponta Delgada.
O presidente do SINAPOL, Armando Ferreira, disse à agência Lusa que são várias as reivindicações dos polícias, mas a principal está relacionada com o descongelamento das carreiras, que estiveram congeladas durante 12 anos e três meses.
Armando Ferreira adiantou que o Ministério da Administração Interna se comprometeu a negociar uma solução para o descongelamento das carreiras, mas até à data ainda não tiverem início.
O sindicalista sustentou que esta situação está a provocar “graves danos financeiros” aos polícias que passam à aposentação, impedindo que se reformem no topo da categoria porque faltam os 12 anos de tempo de serviço.
O presidente do SINAPOL avançou que vão realizar, no início de novembro, um protesto idêntico ao de hoje caso “não exista luz verde por parte do Governo para iniciar as negociações” no prazo de 30 dias.
Segundo o SINAPOL, os polícias protestam também contra “os sucessivos atrasos” na publicação das listas para a pré-aposentação e a falta de efetivo, que é “cada vez mais visível com a publicação de despachos dos comandos da PSP a cancelar, suspender e adiar as folgas”.
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