De acordo com a nota divulgada pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) “as organizações sindicais, após análise da proposta de aumento salarial intercalar apresentada pela administração da IP, decidiram apresentar uma contraproposta comum”, considerando-a “insuficiente”.
As estruturas disseram que a IP fez a proposta, dando a entender que se os sindicatos não a aceitassem ia avançar com um “ato de gestão”, tendo sido depois recebidos pelo presidente da empresa, que disse que ia tentar, junto do Ministério das Finanças, “alterar a proposta inicial” e deram um prazo até 16 de junho nesse sentido.
As organizações lembraram o aumento intercalar negociado pela CP, de cerca de 50 euros, referindo que “não se entende que a CP negoceie e que a IP imponha”.
Na contraproposta, que enviaram à administração da IP com conhecimento do Ministério das Infraestruturas, a Fectrans disse que “esta imposição intercalar não serve” visto que “não garante a reposição do poder de compra à generalidade dos trabalhadores da IP”, recordando outros acordos no setor empresarial do Estado.
Assim, os sindicatos pedem um aumento intercalar mínimo de 37 euros, com retroativos a janeiro e uma remuneração mínima na empresa de 823 euros, também com retroativos ao início do ano.
A contraproposta prevê ainda o aumento do valor do subsídio de refeição para 9,60 euros e do valor das ajudas de custo.
Os sindicatos pretendem ainda “o início da revisão do regulamento de carreiras constante no ACT [acordo coletivo de trabalho] em vigor, assim como do clausulado geral, até ao final do mês de junho”.
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