Os sindicatos decidiram manter a greve depois de não terem chegado a um acordo com a companhia aérea numa reunião entre as duas partes que teve lugar na terça-feira no Serviço de Mediação e Arbitragem (SIMA).
“A direção da Ryanair não apresentou nada de novo e limitou-se a fazer ameaças sobre as sérias consequências laborais de uma greve que consideram ser ilegal”, disse hoje à Lusa António Escobar, responsável para as Relações Externas do Sindicato Independente de Tripulantes de Cabine de Passageiros de Linhas Aéreas (SITCPLA) espanhol.
Os sindicatos calculam que cerca de 114.000 passageiros serão afetados em Espanha em cada um dos dias de greve.
Os sindicatos que representam a tripulação de cabine da transportadora irlandesa anunciaram a 05 de julho último a convocação para 25 e 26 de julho de uma greve em Espanha, Portugal, Itália e Bélgica.
A paragem no trabalho em Itália só se realizará no primeiro dos dois dias.
Os trabalhadores exigem que a companhia aérea de baixo custo, entre outras coisas, passe a respeitar os direitos dos trabalhadores em cada país em que opera e reconheça os representantes sindicais eleitos, que pretendem negociar um acordo coletivo de trabalho.
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