A prova de aferição de Português destinada a avaliar os conhecimentos dos alunos do 2.º ano não foi realizada “em mais de 600 escolas, tendo em conta que houve um número significativo de agrupamentos em que a prova não se realizou em todas as suas escolas e muitos outros em que apenas se realizou em algumas”, avança hoje a plataforma de nove estruturas sindicais de professores que convocou a paralisação.
A plataforma acredita que a prova de aferição do 1.º ciclo agendada para terça-feira também deverá ser afetada pela greve e que “milhares de provas fiquem por fazer”.
A greve às provas de aferição não está abrangida pelos serviços mínimos, ao contrário do que acontece com os exames nacionais do ensino secundário que começaram hoje.
A época de exames nacionais do ensino secundário arrancou hoje com a prova de Português do 12.º ano e de Mandarim e Italiano do 11.º ano.
Os sindicatos de professores convocaram uma greve aos exames e avaliações finais, mas ambas foram sujeitas a serviços mínimos a pedido do Ministério da Educação e por decisão do tribunal arbitral.
Os sindicatos já recorreram para o Tribunal da Relação de Lisboa para contestar a legalidade dos serviços mínimos decretados para a greve às avaliações e hoje foi apresentado um recurso do acórdão que decretou serviços mínimos para a greve aos exames.
Os professores estão em greve pela recuperação do tempo de serviço ainda congelado, que é neste momento de seis anos, seis meses e 23 dias.
Ainda sobre a greve aos exames iniciada hoje, a plataforma diz, em comunicado, que está a acompanhar a forma como os serviços mínimos estão a ser organizados nas escolas, “intervindo quando se verifiquem situações que vão além do que consta do acórdão que os impôs”.
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