"Não é a única opção, existem outras opções sobre a mesa", assegurou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, durante uma conferência de imprensa.
Na segunda-feira, Trump afirmou que levaria entre 24 e 48 horas para decidir sobre uma possível resposta militar à Síria devido ao ataque químico que alegadamente as forças próximas do governo perpetraram sobre a população de Douma, onde faleceram pelo menos 43 pessoas.
Apesar deste prazo já ter terminado, Sanders assegurou que o Presidente não estabeleceu uma "janela de tempo" concreta e sublinhou que durante a manhã Trump reuniu-se com os seus conselheiros de Segurança para estudar todas as "possibilidades".
Estas declarações foram feitas depois do próprio Trump ter ameaçado através da sua conta pessoal do Twitter, tanto a Síria como a Rússia, com um ataque de mísseis "suaves e novos e 'inteligentes'".
Sanders insistiu em apontar a Rússia como responsável pelo ataque em Douma, por não ter conseguido evitar que o regime sírio executasse este "atroz" ataque, tal como foi qualificado pelo Presidente norte-americano.
"Certamente cremos que [a Rússia] demonstrou ser um mau ator", apontou Sanders, que subscreveu as palavras de Donald Trump ao considerar que a relação entre Washington e Moscovo está no nível mínimo.
Questionada sobre se a Casa Branca considera que o Kremlin se converteu num inimigo dos Estados Unidos, Sanders limitou-se a afirmar: "Isso é algo onde a Rússia tem um papel a desempenhar".
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