O chefe do departamento político do grupo Jaich Al-Islam, Yasser Delwane, que controla a área de Douma, confirmou à agência noticiosa AFP a saída de "35 pacientes e seus acompanhantes".
A televisão estatal síria também transmitiu imagens de ambulâncias do Crescente Vermelho a abandonar o enclave rebelde e a entrar numa área controlada pelo regime.
Na segunda-feira, as Nações Unidas (ONU) tinham anunciado que mais de mil pessoas deviam ser retiradas com urgência do enclave rebelde por "razões médicas".
A operação de retirada começou na terça-feira, em Douma, a maior cidade de Ghouta Oriental, com a saída de 146 civis pelo corredor de Al-Wafidine, o principal ponto de ligação entre o enclave e Damasco.
Desde o início das ofensivas do regime sírio no enclave do Ghouta oriental, a 18 de fevereiro, mais de 1.144 civis morreram, incluindo 240 crianças, e 4.400 ficaram feridos, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
No conflito na Síria, que se estende a outros territórios e dura há quase sete anos, morreram mais de 350 mil pessoas, de acordo com a ONG.
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