O epicentro foi registado na costa da região de Fukushima, pouco depois das 23h36 locais.

A Agência Meteorológica do Japão disse que o foco do sismo se situou 60 quilómetros abaixo da superfície, embora outra fonte, o Sistema de Alertas de Tsunamis do Pacífico, refira 30 quilómetros.

Um alerta para ondas de tsunami de um metro foi emitido para partes da costa nordeste. Segundo o The Guardian, a televisão nacional NHK disse que o tsunami pode já ter atingido algumas áreas.

As autoridades japonesas não relataram, para já, vítimas ou danos imediatos. Contudo, vários meios apontam a existência de falhas de eletricidade, bem como a existência de várias réplicas do sismo.

O alarme de incêndio foi ativado após o tremor no prédio do reator cinco da central Fukushima Daiichi (Fukushina I), que está inativo desde antes da crise nuclear de 2011, enquanto a falha do sistema de refrigeração afeta as piscinas onde o combustível atómico usado é armazenado na central Daiini (Fukushima II).

A agência reguladora nuclear japonesa disse à cadeia estatal de televisão NHK que não foi detetado qualquer aumento na radioatividade nas centrais ou nas suas proximidades até agora e disse que o operador das centrais tem um plano para resolver o problema de arrefecimento de combustível, o que deverá acontecer em breve.

A mesma região foi atingida por um grande tremor de terra — de magnitude 9,0 — seguido por um tsunami em 2011, que originou o desastre nuclear de Fukushima.

[Notícia atualizada às 18h03]