Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o sismo, de 6,7 na escala de Richter, ocorreu às 08:03 (01:03 em Lisboa), a 68 quilómetros da ilha de Masbate, na região de Visayas, e 10 quilómetros abaixo da superfície da terra.
Segundo o Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas (Phivolcs), o epicentro situou-se a cinco quilómetros da localidade de Cataingan, onde foi sentido com intensidade destruidora, com o hipocentro a um quilómetro de profundidade.
A delegação em Masbate do Centro Nacional de Redução de Riscos de Catástrofes informou num relatório preliminar que um homem morreu após o colapso da sua casa em Cataingan, enquanto a mulher ficou ferida.
O gabinete da Cruz Vermelha nas Filipinas publicou imagens nas redes sociais das consequências do terramoto, que abriu fendas profundas em ruas e autoestradas e causou danos nas fachadas de edifícios de apartamentos, provocando estragos no mercado público e no porto de Cataingan e derrubando dezenas de casas frágeis nas zonas mais pobres da costa.
O abalo também foi sentido nas ilhas vizinhas de Panay, Samar, Leyte e Negros, e nas províncias de Albay e Sorsogon, na ponta sul da ilha de Luzon.
Dezenas de réplicas de magnitude superior a 3 seguiram-se ao sismo, esperando-se mais durante o dia.
“Não podemos descartar a possibilidade de outro grande terramoto, mas esperamos sobretudo tremores de terra mais fracos”, disse o diretor da Phivolcs, Renato Solidum.
As Filipinas situam-se no chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma área de grande atividade sísmica e vulcânica, que é abalada por cerca de 7.000 tremores por ano, a maioria moderados.
O último grande terramoto que atingiu o país registou-se em outubro de 2013, com uma magnitude de 7,1 na escala de Richter, provocando a morte de pelo menos 220 pessoas.
Em julho de 1990, mais de 2.400 pessoas morreram na ilha de Luzon, num terramoto de 7,8 na escala de Richter, um dos mais fortes de sempre a atingir o país.
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