Em comunicado, refere que “estão a ser rigorosamente cumpridas as orientações e protocolo emanados pela Direção-Geral da Saúde e a situação verificada no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa está perfeitamente controlada, sem novos casos detetados”.
Na nota de imprensa, a administração do centro hospitalar considera que “é comum verificar-se a existência da bactéria em questão [klebsiella pneumoniae carbapenemase’ (KPC)], sem que isso provoque motivo de grande preocupação, mas sim, vigilância e acompanhamento apropriados para o efeito”.
Salienta ainda que, “na maioria dos casos, quando detetados, as pessoas apenas são portadoras e não infetadas”.
Esclarece ainda que, na comunidade hospitalar, não existindo contacto com outro tipo de infeção, “a bactéria desaparece ao fim de algum tempo, motivo pelo qual, e preventivamente, os portadores são colocados em isolamento (enfermarias específicas)”, tal como aconteceu no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS).
Paralelamente ao trabalho de pesquisa e de isolamento definidos para o efeito, o CHTS diz ter acrescentado “nova metodologia (por biologia molecular) nas análises, que assiduamente efetua, de modo a permitir que a informação respetiva seja disponibilizada de forma ainda mais célere junto dos profissionais que monitorizam o respetivo acompanhamento”.
Segundo o hospital, foram identificados 26 casos, mas “não há profissionais afetados”. Os doentes sinalizados são, “na sua grande maioria, portadores” da bactéria, não tendo sintomas.
“Só uma minoria é infetada e, nesses, a infeção em si não é mais grave. Torna-se é mais difícil de tratar por termos menos opções terapêuticas (antibióticas) disponíveis”, afirma.
Segundo a administração hospitalar, “estas bactérias estão em circulação na comunidade”, pelo que “é difícil encontrar a origem”.
Em linha com as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), no sentido de uma “restrição dos contactos” nestas situações, o hospital determinou que os doentes afetados “têm períodos mais curtos de visita (30 minutos de manhã e 30 minutos de tarde), para reduzir o número de visitas nas enfermarias em causa”. Ainda implementadas foram “medidas de rastreio dos contactos”.
“As pessoas internadas em ambiente hospitalar estão doentes e, por isso, em risco. O risco é maior quando existe resistência a antibióticos, mas de momento não há razão para nenhum alarme”, refere, acrescentando que “a população em geral não corre riscos”.
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