O Alto Comissariado para as Migrações efetuou o balanço do acolhimento de cerca de 1.520 requerentes de proteção internacional no âmbito da Agenda Europeia da Migração (outubro de 2015 a outubro de 2017).
Segundo a DGS, citando o balanço, o SNS “garantiu o acesso à saúde a 100% dos migrantes acolhidos em Portugal (universo de 697 pessoas)”, num trabalho que envolveu a articulação da Direção-Geral da Saúde com as todas as Administrações Regionais de Saúde e inúmeros Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do país.
A avaliação reportada no que respeita ao acesso à saúde classificou-o como “expedito e eficaz”, adianta a Direção-Geral da Saúde numa nota publicada no seu site.
Segundo os dados do Alto Comissariado para as Migrações, publicados na sua revista de dezembro, nasceram em Portugal neste período 29 crianças filhas de refugiados.
Do total dos 697 refugiados, 433 têm idades entre os 16 e os 65 anos e 262 são crianças e jovens até aos 17 anos.
Os dados indicam que 264 pessoas (61%) estão inscritas no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), 161 (37%) estão inseridas no mercado de trabalho, 26 (6%) estão a fazer formação profissional, 16 (4%) estão a realizar trabalho voluntário e 14 (3%) estão a frequentar o ensino superior.
Dos que estão a trabalhar, mais de metade (90) estão no setor terciário (serviços), 41 (25%) no setor secundário (construção e indústria) e 30 (19%) no setor primário (agricultura, pesca ou extração).
Relativamente às 262 crianças e jovens, os números do ACM indicam que 33 (13%) estão em creches da rede pública, 22 (8%) em infantários particulares, 28 (11%) no pré-escolar, 69 (26%) no primeiro ciclo, 19 (7%) no segundo, 23 (9%) no terceiro ciclo e 18 (7%) no secundário.
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