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O número de meninas mortas num incêndio num orfanato na Guatemala quando protestavam contra alegados abusos sexuais e físicos aumentou para 33, informou hoje o diretor do Hospital Roosevelt, Carlos Soto.
Segundo a mesma fonte, permanecem internadas 21 meninas, com idades compreendidas entre os 12 e 17 anos, algumas com queimaduras muito graves e em risco de vida.
Carlos Soto explicou que as queimaduras são de “gravidade extrema” e que o número de vítimas pode vir a aumentar.
O porta-voz do Instituto Nacional de Ciências Forenses da Guatemala, Roberto Garza, disse que as autópsias feitas, até ao momento, revelaram que as crianças morreram por “asfixia com intoxicação com monóxido de carbono”.
Segundo as primeiras investigações, o fogo terá sido posto pelas jovens num colchão do orfanato.
As meninas tentavam protestar contra alegados abusos sexuais e físicos que sofriam no centro.
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