"Sozinhos estaríamos sempre pior que em conjunto", afiançou Costa sobre a UE, ao falar no arranque de um debate com jovens na Faculdade de Direito de Lisboa onde também está presente, intervindo sobre o projeto europeu, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Há "vários desafios a enfrentar", com o maior dos quais, declarou o primeiro-ministro, a ser a "confiança que é necessário reconstruir" entre o projeto europeu e os cidadãos.

"O melhor sinal de confiança é a Comissão Europeia, o Conselho e o Parlamento Europeu terem demonstrado que é preciso uma reflexão de fundo sobre a Europa", continuou o chefe do Governo, referindo-se ao Livro Branco apresentado pelo executivo comunitário sobre o projeto europeu.

Hoje, 9 de maio, assinala-se o dia da Europa, que comemora a paz e unidade na Europa e assinala o aniversário da "Declaração Schuman", e o primeiro-ministro abordou na sua intervenção inicial não só os desafios a enfrentar em conjunto pelos Estados-membros mas também a forma como Portugal "mudou bastante" desde a sua adesão à então Comunidade Económica Europeia (CEE).

"Se pusermos o país em perspetiva, verificamos que a entrada na UE mudou radicalmente o perfil de Portugal", enalteceu Costa, dando exemplos como o aumento do PIB [Produto Interno Bruto]‘per capita' ou o "aproximar" do país por via de maiores e melhores infraestruturas, como as autoestradas.

Depois, dirigindo-se aos jovens alunos presentes na sala, Costa lembrou que outro dos desafios do projeto europeu passa pela necessidade de haver uma "ação conjunta para responder ao futuro do trabalho".

Posteriormente, António Costa passou a palavra a Marcelo Rebelo de Sousa e elogiou a sua "energia contagiante que tem mobilizado o país".

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