Cerca de 600 militantes, dirigentes e eleitos do partido participam no congresso extraordinário, que se realiza em Bona.
Os militantes vão pronunciar-se sobre o acordo de princípio alcançado pelos dois partidos há duas semanas e o lançamento de negociações formais para formar uma “grande coligação”, assim chamada por integrar os dois maiores partidos alemães.
A CDU e o SPD governaram em coligação nos últimos quatro anos, mas, nas eleições legislativas de 24 de setembro, Schulz e a líder parlamentar social-democrata, Andrea Nahles, recusaram uma coligação com a CDU e optaram por ser oposição.
No entanto, depois de fracassarem as negociações da CDU com o Partido Liberal (FDP) e os Verdes, o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, também social-democrata, apelou à responsabilidade política de todos os partidos e, depois de se reunir com o chefe de Estado, Schulz consultou a direção do SPD e mudou de posição.
Se o início de negociações de Governo for aprovado pelo congresso, o acordo final também terá de ser submetido ao partido para aprovação.
Se o SPD rejeitar a coligação serão convocadas novas eleições.
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