
"Pode haver mais uma onde de ataques", reconheceu o líder da divisão ministerial de segurança numa carta endereçada a outras forças de segurança e deputados, a que a agência Reuters teve acesso.
"Pessoas disfarçadas com uniformes militares e utilizando uma carrinha podem estar envolvidas no ataque", adianta ainda a missiva, segundo a qual estariam a ser preparados ataques em cinco localizações este domingo ou esta segunda-feira.
Um dos locais visados, segundo a carta, é Batticaloa, onde 27 pessoas perderam a vida num ataque a uma igreja. Outros alvos não são conhecidos.
No entanto, ontem não se registaram ataques e as autoridades estão em alerta.
No passado dia 21 de abril, Domingo de Páscoa para os cristãos, ataques conduzidos em hotéis e igrejas mataram mais de 250 pessoas, incluindo 40 cidadãos estrangeiros (nos quais se inclui um português).
Apesar do grupo autoproclamado Estado Islâmico ter reivindicado o ataque, as suspeitas recaem sobre membros de dois grupos menos conhecidos, o National Thawheedh Jamaath (NTJ) e o Jammiyathul Millathu Ibrahim.
A polícia tem feito uma série de rusgas a vários bairros, habitados sobretudo por muçulmanos.
Entre os cerca de 150 detidos, por suposto envolvimento nos atentados reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, estão a mulher e a filha de Mohamed Zahran, o alegado organizador dos ataques.
As duas mulheres sobreviveram a uma explosão provocada por um suicida, que se imolou durante uma rusga das forças de segurança a uma das casas dos terroristas.
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