A polícia confirmou 11 mortos devido ao tiroteio de terça-feira, em Örebro. O número de vítimas não se alterou durante a noite.
Há duas pessoas em cuidados intensivos, de um total de seis hospitalizadas, todas adultas.
No dia de hoje, todos os prédios governamentais e palácios reais na Suécia vão ter as bandeiras a meia haste. A decisão foi anunciada numa série de comunicados à imprensa pela família real, pelo governo e pelo presidente do Riksdag, o parlamento sueco.
Em conferência de imprensa esta manhã, Eid Forest, chefe da polícia local, pediu que testemunhas se apresentem e forneçam fotos e vídeos do local para ajudar na investigação. Foi também pedido para não serem espalhados "boatos e desinformação".
Os motivos do ataque ainda são desconhecidos. Segundo o canal TV4, o presumível assassino tinha 35 anos e a sua casa em Örebro foi revistada pela polícia ao fim do dia de ontem.
O atirador, que tinha licença de porte de arma, não estava registado na polícia, que acredita que o mesmo terá agido sozinho e que não tem ligações a grupos criminosos, tendo também excluído inicialmente ligações a organizações terroristas.
A escola Campus Risbergska, onde ocorreu o tiroteio, é um centro de educação de adultos e, segundo Lena Warenmark, uma das professoras, relatou à televisão pública SVT, havia menos alunos do que o habitual nas instalações na altura, uma vez que muitos tinham ido para casa depois de terminarem os exames.
A Campus Risbergska leciona cursos de ensino primário e secundário, bem como aulas de sueco para imigrantes, formação profissional e programas para pessoas com deficiências intelectuais.
A violência armada nas escolas é muito rara na Suécia. Mas, nos últimos anos, registaram-se vários incidentes com registo de feridos ou mortos com outras armas, como facas ou machados.
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