A verba será aplicada com apoio técnico do Fundo das Nações Unidas para o de Desenvolvimento de Capital, tendo em conta que “Moçambique é uma das nações mais vulneráveis ao clima”, nota o país escandinavo.

Os fundos seguem-se a compromissos anteriores de cerca de 13,8 milhões de dólares (13 milhões de euros), entregues entre julho de 2018 e dezembro de 2022.

Por exemplo, em Chibugo, província de Gaza, os fundos suecos já financiaram um novo mercado coberto, “forte o suficiente para resistir aos ciclones que varrem a área com maior regularidade e força”.

Segundo os promotores, “são investimentos de pequena escala, mas de grande impacto, que podem ser transformadores para as comunidades na linha de frente das mudanças climáticas”.

O programa, designado Local (‘Local Climate Adaptive Living Facility’), ajudará a fazer investimentos em saúde, educação, água e saneamento e outros serviços essenciais “selecionados pelas próprias comunidades num processo participativo e em estreito diálogo com os governos locais”.

“Foi com base nos resultados animadores alcançados na primeira fase de implementação do programa que a Suécia e o Governo de Moçambique iniciaram uma reflexão sobre a continuidade e expansão do Local para outras áreas geográficas do país”, afirmou Luisa Fumo, subchefe de Cooperação da embaixada sueca em Maputo.

O Local está a ser implementado ou projetado em 34 países na África, Ásia, Caribe e Pacífico.